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Sou Lulu Pancada, FALO O QUE PENSO, COMPARTILHO O QUE GOSTO, na hora que quero,expresso minhas idéias e ideais através da música,da arte,sempre fazendo marketing e propaganda daquilo que acho que merece ser divulgado.Se você não tem nada de interessante para oferecer e acrescentar, também não será interessante para mim.Pouco me importo com a opinião alheia,E tenho dito.Tenho Personalidade forte,sou uma típica Cidadã Carioca.Brasileira e que não desiste nunca.Eu sou assim,doida Demais!É bom que saíbam que quando eu sou boa,eu sou ótima, mas quando sou MÁ, sou melhor AINDA.#FikaDik Me sigam no www.twitter.com/lulupancada

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O que é o Choque de Ordem?

O Choque de Ordem visa o cumprimento da lei e tem como objetivo ordenar o espaço público, ou seja: praias, ruas, praças, parques, jardins, lagos e etc. Calçadas não podem ter um nº de mesas e cadeiras que obriguem o pedestre a andar na rua.

O Choque de Ordem recadastrou toda a atividade econômica exercida nas ruas: ambulantes, bancas de jornal, barracas de praia, construções sem licença da prefeitura e muito mais. No caso de uma construção em área de risco, as famílias que ali moram são removidas, o local é interditado até ser demolido. As famílias recebem um aluguel social e são encaminhados para projetos habitacionais, exemplo: Minha Casa Minha Vida.

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro , Eduardo Paes, começou o ano de 2009 mostrando suas garras e qual seria a política adotada por seu governo com relação ao povo. Ele e o ex-secretário de Ordem Urbana, Rodrigo Bethlen, a partir do dia 05 janeiro iniciaram a operação chamada dedeChoque de Ordem” em diversos pontos da Zona Sul, Zona Oeste, Centro e Grande Tijuca, que tem todas as características de uma medida fascista. 
“É uma operação para quatro anos. É uma postura de governo. No início tem que ter um choque de cultura maior para as pessoas entenderem que é bom para a cidade que as regras sejam cumpridas”, disse o prefeito do Rio. Já Rodrigo Bethlen, pediu compreensão à população, alegando de modo fascista que as medidas têm o caráter de devolver aos cidadãos os espaços públicos ocupados ilegalmente, “tanto por mendigos quanto por meninos de rua”. Esta operação contou com o apoio do governo estadual, que cedeu policiais para apoiar os 1.500 agentes municipais, mais de 40 veículos incluindo carros, caminhões reboques, ônibus e micro ônibus sob o pretexto de realizar uma “limpeza urbana”.
A tal da limpeza está caracterizada pela retirada de crianças abandonadas e de moradores dederado ilegal (que podemos traduzir como comércio informal), motoristas infratores sem documentação, entre outras coisas. Em toda a cidade crianças foram levadas, prédios demolidos, carros e vans rebocados, lojas fechadas, mercadorias apreendidas, depósitos fechados, disseminando o terror entre a população pobre que além de ter que lidar no seu dia-a-dia com as misérias deste sistema econômico perverso, ainda perderam suas casas e instrumentos de trabalho.

Esta operação, que visa deixar a cidade “limpa” desenvolve políticas públicas que auxiliem na questão da moradia, do emprego, da saúde e da educação que garantam as condições para que as pessoas possam ter uma vida digna.

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